Hoje acordei com vontade de fazer algo magnânimo, que me fizesse entrar para a historia pela porta da frente da fama. Tentei bravamente, mas hoje não era o dia.
Gastei meu tempo fazendo relatórios, xingando o povo daqui de casa e lendo revistas e livros. Normalmente depois de voltar de uma viagem, preciso de um tempo para me readaptar à vida que deixei para trás durante um tempo. Voltar à rotina, às pequenas coisas do dia. Mas a viagem continua reverberando dentro de mim infinitamente, tal qual uma pedra jogada na mesmice em que o algo vive e as ondas criadas acabam criando padrões interessantes e inesperados.
Tive noticias sobre minha Bela, sobre pessoas que quiseram me ver e não puderam. Enfim, eu estava lá, quem quisesse poderia me ver, mas infelizmente eu tenho o dom extremo de não ser achado. Ligar para o meu celular é ter a certeza de que não atenderei. Não é por querer, mas sou tão disperdo que nunca o ouço tocar e por quase nunca ter créditos, não retorno a ligação. Isso sem contar os números que não consigo identificar, afinal a pouco tempo apaguei todos os números do meu celular e tenho que admitir que ando vivendo bem sem eles.
Fica uma consideração sobre Divinópolis: Foi bom, foi ótimo até. Não foi como o planejado, consegui fazer as palestras, ouve uma boa aceitação, mas eu acabei indo para lá e cumprindo papéis não esperados e acho que a vida por vezes nos leva a caminhos estranhos, por vezes sem sentido, mas que pelo menos ajudam a resolver algumas questões, se não nossas, das pessoas ao redor.
Enfim, um texto leve e devagar, para um dia nublado e ameno. Sem grandes emoções, sem grandes preocupações.
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