terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Verdades...tosca.
sábado, 13 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
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Algumas coisas me dão tesão demais, mesmo que sejam pouco usuais. Não estou falando de fetiches, até proquê os meus são pro demais bizzarros,mas putz!
Comprei mais cedo um livro que já nas primeiras páginas me deu um tesão filho da puta.
Mate-me por favor!, escrito por Legs McNeil e Gilliian McCain, e publicado pela L&PM Pocket.
Cacete, contar a história do Punk já merece pontos logo na saída, e aind afazer isso de forma dinâmica me conquistou. Putz, comecei a ler na rua memso e não mais de uma vez tropecei.
e ao ler fui transportado para alguns anos atrás onde no alge de minha adolescência, ouvia Punk e não em considerava um por ter descoberto o que isso significava. POrra, foram tantas noites de shows e mochs que fico surpreso de ainda estar vivo e com as canelas intactas.
Tantos amigos da época que hojhe já se casaram, tiveram filhos e alguns até morreram. Enfim, uma vida se passou e fiquei pensando o que aquele muleque de 15 anos ia pensar de mim agora. Será que fiz jus aos meus atos e crenças, ou me vendí ao sistema, como diriamos na época.
Creio que o livro soube despertar a form acomo viviamos na época. com um tesão filho da puta pela vida e fodendo-a de mil formas diferentes. Foi um bom tempo de bebida, sexo (mesmo que teórico) e muitas drogas. Som muito alto por favor e nem sempre compreensivo.
Enfim, se me visse diria que o tempo me melhorou em alguns aspectos e mme piorou em outros. se olhasse o Jardel daquele tempo saberia que ele faria coisas que nem sonhava, mas que teria feito coisas que jurava não fazer e que ao fazer nem se sentiu mal.
Me xingaria pro algumas coisas e me parabenizaria. Principalmente pelas mulheres que eu ainda ficaria e me apaixonaria.
Agora ficou um clima nostalgico, Ainda bem que estou em UBá e posso ver a galera das antigas. e beber até relembrar tudo que aprontei e viver novashistórias para contar depois.
P.S> por falar nisso, estar em Ubá me dá muito tesão de viver também.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Emergir
Acordar no dia seguinte sempre é um susto. Depois de um sono pesado povoado por sonhos e pesadelos que se misturam aos acontecimentos anteriores, voltar à realidade é difícil.
É como voltar à tona depois de um mergulho. Lá em baixo tudo é meio difuso e lento, e os sons são difíceis de assimilar.
e só agora posso pensar no que aconteceu.
A noite passou numa velocidade imensa e tudo que fiz, foi sem arrependimento. Mas mesmo assim ainda há algo que incomoda. Tivemos momento pesados e sem pensar direito, fui falando o que sentia e se por um lado estou mais leve por ter sido sincero, estou morrendo por não te ter. Não pude mais agüentar suas duvidas e acabei por tomar minha própria decisão.
Não é um bom momento para te ver, sei que o tempo que pedi será suficiente para estragar qualquer coisa boa que existiu, mas contigo estava difícil respirar.
Me martirizava no peito, um coração que não sabia o que queria perto futuro, mas que sentia sua falta e queria bater ao lado do teu. Na cabeça ficava uma razão angustiada pensando se aquilo valia mesmo à pena, e se dependesse dela não haveria envolvimento. O resultado foi este afastamento que se não mata, ajuda a derrubar.
Ainda guardo teus beijos como boas lembranças, ainda sei que você gosta dos meus, mas se conseguíssemos tirar só o bom deste momento, ainda estaríamos juntos.
Que fique aqui uma homenagem ao que foi e ao que não foi. Fica a lembrança de um tempo bom, mas angustiante, e que sejamos melhores daqui para a frente.
Mas cá entre nós, para que isso? Ainda te quero e você me quer, e é verdade que não haverá namoro, mas eu tenho um bom currículo como amante, pode pesquisar!
Fique com meus beijos senhorita e fique tranqüila que numa curva destas do mundo ainda volto a te encontrar e te roubo uns beijos somente para relembrar o quanto eles são bons.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Da parte dela.....
Não Havia jeito. Mesmo fugindo dele, evitado suas investidas e saindo em viagens sem sentido, não foi possível esquecê-lo. Tanto esforço, tantas noites sem sono, resistindo ao desejo de vê-lo, tudo indo por água abaixo ao estar diante dele.
Ele vindo com seu caminhar imponente e o gingado de alguem que está plenamente feliz, desconcertam qualquer um. Um rosto bem vivido, mas que conserva a jovialidade e os olhos que brilham intensamente ao me ver.
Desarmada, era como me sentia e o abraço que ele me deu não ajudou a melhorar. Me lembrei exatamente porque fugi.
Naqueles braços eu me perdia e sentindo-me tão bem, acabava me enchendo de duvidas. Eu me perguntava se merecia tudo aquilo, e chegava até a duvidar se era realmente verdade. Mas eu sabia que o beijo que ganharia a seguir faria qualquer questão perder a importância. Era a felicidade que tanto buscara, mas quando conseguiu, não sabia o que fazer. E a angustia que sentia quando ele a deixava fazia com que a fuga fosse a única opção, pois resistir era quase impossível...
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... e ela novamente se afastou, e ele também. Ambos ficaram muito mal, mas conseguiram superar. E ela hoje, ao vê-lo com novas paixões, imagina se eles estão felizes como ela foi junto a ele. Mas fica sempre o sabor amargo de não ter sido plenamente feliz pelo medo que esta situação trás.
E mais uma vez ficou provado que o ser humano não sabe ser feliz, tem medo de se entregar e viver a beleza dos momentos pequenos juntos e que são de uma intensidade enorme. Enfim, desconfiado, sempre pensa não merecer aquilo e consegue estragar tudo, se condenando a uma vida amena e morna, cheia de "se"s nunca resolvidos e possibilidades não tentadas.
É sempre mais fácil desconfiar de uma bela rosa sem espinhos, do aproveitar seu perfume antes que ela morra.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Antes que seja tarde
Antes que seja tarde, eu gostaria de dizer que não quero dormir
quero protelar mais um pouco o dia que antecede o fim. As mudanças vão acontecer, mas amanhã
amanhã terei que enfrentar minhas verdades e me ter com meu destino. Amanhã poderei perder o que procurei pro tanto tempo. Amanhã meu chão poderá ser tirado de mim novamente. Por isso não quero dormir. Dormindo, estarei indo para o amanhã sem lutar e não quero isso.
Posso vislumbrar o que vou perder e não quero perder meu norte nesta tempestade que chamo de vida. Posso enfrentar o amanhã com um pouco de ajuda, mas como pedi-la se sei que amanhã será você que me derrubará?
Amanhã vou te perder, amanhã vou me perder.
Por isso hoje quero me agarrar aos sentimentos que nutri em mim, e que vi germinar em você. Mas o que em mim se transformou em densa floresta, em você morreu por medo.
Por que você tem medo de gostar?
Por que você tem medo de se entregar?
Por que você tem medo de estar ao meu lado?
Gostaria que você estivesse ao meu lado quando o mundo ruísse, quando a tempestade chegasse e queria reconstruir o mundo contigo ao meu lado. Mas você têm medo. Enquanto assumia que estava gostando de você, te vi se afastando por não compreender isso, por achar que isso não era possível.
Mas acabo notando que ao contrario de você, a quem o medo paralisa, em mim, me faz mover. Tenho medo do amanhã, mas vou acordar e ir vencer minhas batalhas e agüentar minhas derrotas.
Mas antes que seja tarde gostaria de dizer que você foi a luz que me guiou na escuridão em que me tranquei, e que sou grato por isso. Tenho pena de sua covardia, mas quem tomou as decisões foi você e por mais que elas me envolvessem, teria que aceitá-las.
Fica com este pouco e mim dizendo um tanto sobre nós. Fica assim, e fica bem, por que te gosto. E ficam os meus votos de que você vença o medo e consiga se entregar a alguém, e que este alguém seja a pessoa certa a te merecer.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Adios Amigo!
Acordo e descobro que o Pika(chu) Morreu. Já esperava isto acontecer e até derramei um monte de lágrimas escondidas. Sei que não era o melhor cuidador dele, sei que ele também me mordia exatamente como qualquer um que se aproximava. Mas mesmo assim a dor não foi menor.
Já estava na republica a anos e sempre causou problemas. Seja alguns que tacavam fogo no rabo dele, seja outros que chutavam sua gaiola, eu sempre estava lá xingado estas pessoas que não entendiam que ele ficava dentro da gaiola e de lá não saia. Se ele mordia quem se aproximava era em parte culpa da pessoa que levava as dentadas.
Sei lá, é difícil escrever sobre ele. Queria escrever até a dor de perdê-lo passar, queria escrever até ele vir e morder meu pé, mas sei que não conseguirei.
Fica aqui uma pequena homenagem e a confissão sobre as saudades que sentirei dele.
P.S. Fiquem tranqüilos, quem o conheceu sabe que ele não se entregou à morte sem lutar e deve ter distribuído muitas dentadas no processo.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Cervejas, copos de café, leve monotonia e música alta para espantar o tédio
Hoje acordei com vontade de fazer algo magnânimo, que me fizesse entrar para a historia pela porta da frente da fama. Tentei bravamente, mas hoje não era o dia.
Gastei meu tempo fazendo relatórios, xingando o povo daqui de casa e lendo revistas e livros. Normalmente depois de voltar de uma viagem, preciso de um tempo para me readaptar à vida que deixei para trás durante um tempo. Voltar à rotina, às pequenas coisas do dia. Mas a viagem continua reverberando dentro de mim infinitamente, tal qual uma pedra jogada na mesmice em que o algo vive e as ondas criadas acabam criando padrões interessantes e inesperados.
Tive noticias sobre minha Bela, sobre pessoas que quiseram me ver e não puderam. Enfim, eu estava lá, quem quisesse poderia me ver, mas infelizmente eu tenho o dom extremo de não ser achado. Ligar para o meu celular é ter a certeza de que não atenderei. Não é por querer, mas sou tão disperdo que nunca o ouço tocar e por quase nunca ter créditos, não retorno a ligação. Isso sem contar os números que não consigo identificar, afinal a pouco tempo apaguei todos os números do meu celular e tenho que admitir que ando vivendo bem sem eles.
Fica uma consideração sobre Divinópolis: Foi bom, foi ótimo até. Não foi como o planejado, consegui fazer as palestras, ouve uma boa aceitação, mas eu acabei indo para lá e cumprindo papéis não esperados e acho que a vida por vezes nos leva a caminhos estranhos, por vezes sem sentido, mas que pelo menos ajudam a resolver algumas questões, se não nossas, das pessoas ao redor.
Enfim, um texto leve e devagar, para um dia nublado e ameno. Sem grandes emoções, sem grandes preocupações.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Postando de longe
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Mais e Mais
atualizando as noticias e quem sabe assim consigo voltar a postar. Estou escrevendo muito, num volume dificil de acreditar, mas infelizmente não é para o blog. Por vezes antes de dormir tenho idéias fantásticas, mas o sono me vence antes de chegar ao PC e postar. O durante o dia mil textos me esperam para que eu os leia, fiche e escreva mais. esta é minha vida acadêmica. Iniciação cientifica não é fácil, mas enfim, é por isso que estou aqui.
Andei escrevendo para outros lugares e vocês podem acompanhar não demora muito. O Manual do Canalha Sentimental está em processo de produção e se for livro está quase pronto se for virar um periódico já tem material para umas três edições. Sem contar alguns contos espaçados que ando produzindo, mas vocês sabem como eu trabalho: Ou a inspiração vêm, ou não escrevo nada que preste.
Fiquem tranquilos que ainda ando solteiro e pastando por conta de mulher, logo ainda postarei bastante coisa e bem mais que isso, sem grana não posso sair e fico aqui com vocês, para o bem, ou para o mal.
Abraços e fiquem espertos pois devo postar algumas coisas.
domingo, 25 de maio de 2008
EXplicações
deixa explicar umas coisinhas aqui pra vocês.
Mas fiquem tranquilos que vou voltar a postar, até porque isso aqui me alivia e gosto de ouvir os comentários que me chegam muitas vezes pelo MSN.
Beijos e aguardem o Manual do Canalha Sentimental
sábado, 26 de abril de 2008
Bem rápido antes que as travas voltem
post rápido pois estou bebâdo e não posso deixar este momento passar
momento onde admito estar dividido entre o que o mundo quer de mim e o que eu quero
quero estar com alguem que gosto de passar muito tempo sem me preocupar se outro namorado vai aparecer
de ligar e saber que a pessoa não vai ter medo de responder
de saber que meus amores estão bem com outros e que lá devem estar
de saber que sou bem maior que isso tudo aqui
mas ainda tenho vontadde de vir aqui e dizer o quanto gosto de você
de dizer que sinto saudades e que estou diferente
não sei se estou melhor ou pior
só diferente e gostando do modo como estou
e sabendo que ainda te gosto
domingo, 9 de março de 2008
XXIII
Então...
Teve bom, muito bom até. Vários scrap´s de um sem número de pessoas e alguns que merecem lugar especial por serem de pessoas por demais queridas. Alguns presentes materiais e alguns imateriais. Passar um bom tempo com meus amigos e saber que outros que não podem estar ao meu lado estão pensando em mim.
Tudo bem que cantar parabéns às 8 da manhã foi sacanagem, mas mais ainda foi fazerem montinho sendo que nem tinha acordado direito ainda.
Tudo bem saber que um monte de gente esqueceu, mas eu também esqueço.
Até a dor de cabeça não atrapalhou este dia. Desculpem se não saiu um texto todo rebuscado, ou cheio daquela minha filosofia, mas saibam que este não é menos autentico que os outros, só é mais simples. Sei que não precisamos de palavras complexas e frases bem construídas para dizermos o que sentimos.
Precisamos somente fazer com que as pessoas realmente saibam do que queremos falar.
Por isso, saibam que este post é rápido e simples para dizer que do alto destes 23 anos de vida, posso dizer que foi muito foda chegar até aqui e vocês foram muito importantes. Cada um em seu momento e nenhum teve menos importância que o outro.
Saibam que todas as mensagens, telefonemas e abraços me fizeram muito bem. E que venha outros 23, para que possamos viver outro tanto de coisas.
Jardel
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Lá e de volta outra vez
Deixa lhes contar um pouco do que fiz em todo este tempo sem postar aqui.
Passei uma temporada ótima em Ubá, com minha família e aproveitei com meus amigos o máximo que pude.
Bem mais do que poderia achar que seria capaz.
Tive bons momentos com um dos meus amores de lá e digo que foi no mínimo reconfortante saber que Ubá continua sendo um lugar agradável, uma vez que tinha idéias contrarias sobre isso. Bom saber que tenho para onde voltar, mas que só poderei fazer isso depois de alcançar meus objetivos.
Por um convite dos meninos de lá acabei indo parar em Juiz de Fora, uma cidade que é no mínimo bem pontual em minha vida, afinal é para lá que costumava ir nas minhas férias de escola e onde moram a maioria de meus primos por parte de mãe e até meu irmão mais velho, pena que este está preso.
Passei alguns dias lá saindo com meus amigos e gastando toda a grana que tinha ganho no final do ano e até meu dinheiro da passagem.
Tenho que ressaltar que houve uma noite que foi no mínimo fantástica onde após beber um pouco, decidimos sair para buscar um lugar para beber de madrugada.
Descemos Eu, Cadú e Camila. Por fim fomos para em um bar no centro da cidade às sete da manhã estávamos em um bar tomando café da manhã composto por um copo de café com leite, um pão com manteiga e um copo de pinga para cada um, com direito a repetir. Mas esse povo teve que voltar para suas casas e eu fui para a casa dos meus parentes.
Admito que estava com medo de fazer isso. Não via meu Avô a tempos e nunca havia voltado à sua casa desde que minha Avó morreu a uns dois anos atrás.
Admito que tenho um medo gigante da doença que se abateu sobre ele e de como ela me influencia.
Meu pobre Avô tem Alzeheimer. É muito angustiante para mim ver ele perdendo pouco a pouco as lembranças de uma vida tão massa. É angustiante repetir tantas vezes para ele o que ando fazendo da vida.
É angustiante ver ele sentado na sala esperando minha Avó voltar de um lugar que ele sempre esquece de onde é e ver o quão triste ele fica quando se lembra, apenas por alguns momentos de que ela morreu.
Tenho medo de ficar assim gente. Tenho medo de me esquecer quem são as pessoas queridas ao meu redor, tenho medo de me esquecer o quanto gosto de alguns de vocês e bem mais que isso, tenho medo de esquecer de tanta coisa a ponto de esquecer quem eu sou.
Mas amo meu Avô, e os dias que passei com ele foram bons e mesmo com esse problema, quando cheguei ele me reconheceu, coisa que não está fazendo com as pessoas que vivem ao redor dele.
Revi meus tios e alguns primos, mas o fato que mais me deixou emocionado foi poder ver meu irmão novamente.
Tem uns oito anos que não o via e por uma coincidência do destino ele conseguiu ficar em casa uma semana e eu atrasei minha volta para SJDR para poder estar com ele.
Foi bom saber que meu irmão estava bem e que sua cabeça ainda não havia sido deturpada pela vida na cadeia. No final do ano ele sai de vez e já tem planos de arrumar um emprego e continuar sua vida. Foi bom vê-lo, bem mais do que achava que seria capaz. E saber que ele já largou da vida que levava me fez ficar mais tranqüilo. Mesmo não tendo sido criado junto a ele, uma vez que minha mãe deu ele para ser criado por minha tia, eu ainda me preocupo com este irmão que sempre deixava a família sem dormir à noite.
Juiz de Fora ainda me reservava uma última surpresa antes que eu pudesse voltar para São João del Rei.
Como vocês devem estar lembrados, eu nas noites de farra lá em Juiz de Fora acabei gastando a grana para poder pagar o ônibus de volta e estava decidido a pegar carona. Mas minha prima que trabalha em um hospital lá em JF me ligou dizendo que uma paciente havia recebido alta e como ela era de SJDR, a prefeitura daqui enviaria uma ambulância para buscá-la e se eu quisesse poderia ir junto, mas que para isso deveria chegar lá antes das duas da tarde.
Chegando uma hora antes fiquei esperando a bendita ambulância que só veio no dia seguinte.
Neste meio tempo fiz amizade com todas as enfermeiras da pediatria e estas me trataram super bem nesta minha espera pela carona. Conheci crianças fantásticas e espero que todas elas estejam muito bem em casa agora e também conheci mães que sem sair do lado dos leitos sofriam demais por ver suas crianças internadas. Fui bem alimentado e até arrumaram um lugar para que eu pudesse dormir lá no hospital mesmo.
Quando desci da ambulância em SJDR, digo que estranhei aquilo tudo, afinal a anos não havia ficado tanto tempo longe daqui. 21 dias.
Demorei bem uma boa semana me acostumando com as coisas daqui e esperando bravamente a chegada do Festival de Cinema de Tiradentes e junto com ele uma amiga lá de Campinas, Senhorita Sabrina.
Foram ótimos momentos que passamos juntos e espero que ela volte bem rápido, e que traga as meninas junto com ela novamente. Adorei a Paty e a Vivi vai esperar minha próxima encarnação pra ver se volto simpático.
Meu pré-carnaval foi muito massa e o Carnaval trouxe a surpresa em saber que sem lugar para ir, minha irmã tinha pedido para vir passar o carnaval aqui comigo. Admito que não esteja acostumado a ficar vigiando e passei um pouco de raiva, mas foi até muito bom tê-la aqui comigo. E minha mãe finalmente veio me visitar, adorando a republica e o povo que mora aqui.
Voltei a trabalhar e voltaram às aulas.
Com um tanto de pessoas novas para renovar um pouco os ares desta Universidade.
Digo que estou meio balançado por uma senhorita aqui e nem sei o que faço.
Mas veremos o que faremos.
Bom pessoal, foi mais ou menos isso que estive fazendo enquanto estive fora. Sei que os momentos foram zilhões de vezes melhores de se viver e mesmo hoje ainda sonho com as coisas que aconteceram. Saibam que eu fui lá e voltei. Voltei mais forte, quem sabe até mais maduro. Ainda sou eu mesmo, vocês vão poder notar e saibam que estava com saudades de vocês.
P.S. Ainda continuo maior que o mundodomingo, 24 de fevereiro de 2008
Diário de Bordo
Desculpem se fiquei muito tempo sem dar noticias. Na verdade fui viver um pouco lá fora distante desta minha vida e já voltei para dizer para vocês tudo que vi por lá.
Resolvi que neste final de ano iria descansar e ter um pouco menos de juízo. Resolvi que em todas as festas que pudesse ir estaria lá e me divertiria o máximo possível sem pensar que existe amanhã.
Embarquei em uma viagem que tinha tudo para dar errado, mas que afinal, acabou dando certo. Revi pessoas que a muito me traziam saudades e agora estas estão bem maiores. Disse a estas pessoas que as amava e que por mais distante que estivesse elas ainda estavam em meus pensamentos e seriam alvos de minhas preces. Conheci novas pessoas e novos lugares e neste conjunto vivi aventuras que achava não ter forças de conseguir. Venci inimigos que me atormentavam e depois consegui me libertar um pouco mais.
Desculpem se o post é rápido, mas logo mais vou explicar tudo que aconteceu e durante a semana vou contar umas histórias.